Votação realizada em aplicativo de opinião pública mostrou que 74% dos usuários que participaram se disseram a favor da restrição do comércio de embalagens plásticas.
Ele está presente na sua casa, no supermercado, na escola, no trabalho e, possivelmente, na maioria dos lugares que você frequenta. O uso do plástico, utilizado para embalar, carregar e proteger, tem sido repensado nos últimos anos por conta dos danos causados ao meio ambiente.
Segundo estudos mais recentes, uma sacola plástica de supermercado demora em média 30 anos para se decompor. Para uma garrafa pet o tempo é indeterminado. Uma votação realizada no aplicativo de opinião pública Quinto mostrou que 74% das pessoas que votaram são a favor da restrição de comércio de embalagens plásticas. Outro dado mostrou que 80% dos usuários questionados afirmaram se preocupar com a gestão ambiental da cidade onde moram.
Para tentar frear o consumo desnecessário de plástico em algumas atividades rotineiras, Malu Ribeiro, coordenadora de projetos da ONG SOS Mata Atlântica, deu algumas dicas. “Precisamos ter uma política individual consciente. Antes de comprar, precisamos nos perguntar: ‘Precisamos realmente disso?’”, diz. Vamos às dicas?
1) Use de novo
Uma das dicas mais conhecidas é sobre embalagens retornáveis. Diga adeus às sacolas plásticas e opte por sacolas de pano, ecobags e carrinhos de feira.
Elas não fazem mal ao meio ambiente e podem ser utilizados muitas vezes. Você pode até precisar investir um pouco mais nestas opções, mas vai valer a pena!
2) Copos, talheres e canudos
Muitas cidades do Brasil já aboliram os canudinhos plásticos e os substituem por papelão ou vidro. O mesmo pode ser feito com copos e talheres descartáveis. “Diga: não, obrigado”, afirma Malu. Hoje em dia há diversas opções de garfos, facas e copinhos que são compactos e podem ser levados para qualquer lugar. Outra pesquisa do aplicativo Quinto mostrou que 77% dos usuários questionados são a favor do “movimento sem canudo”.
3) Vai à feira? Prefira os potinhos
Sabe aqueles potinhos de plástico mais firmes? Não os jogue fora! Eles podem ser usados para guardar comida, grãos, frutas e levados para a feira e supermercados quando for comprar produtos a granel. Produtos de inox e vidro também são bem-vindos!
4) Papel manteiga
Malu Ribeiro avisa: o papel manteiga é feito com fibras vegetais e se degrada mais rapidamente no meio ambiente. Prefira ele ao papel filme para quando for embalar um alimento.
5) Consciência na higiene e na diversão
Uma forma de reduzir o consumo de plástico é sempre comprar sabonetes e produtos de limpeza que sejam comercializados em embalagens de papelão. O mesmo vale para os brinquedos das crianças: prefira os que sejam feitos de madeira, metal ou pano.
Perigo ao meio ambiente
Além de todas as dicas, a coordenadora de projetos da SOS Mata Atlântica alerta que devemos, sempre, reciclar todos os materiais possíveis. A grande quantidade de plástico descartada incorretamente ocasionou a morte uma baleia no litoral da Indonésia: foi constatado que o animal tinha 6 quilos de plástico no estômago. Segundo ONGs, milhares de animais morrem diariamente pelo mesmo motivo.
As perguntas continuam abertas ao debate no app. Todo o conteúdo do Quinto é gerenciado pela jornalista e diretora de conteúdo Bianca Celoto. “O Quinto é uma rede diferente. Todo o conteúdo é criado por jornalistas internos para que a pessoa compreenda o assunto e consiga opinar”, diz. Ao todo, são 11 categorias onde os usuários podem votar.
Segurança de dados e livre de publicidade
O CEO do aplicativo, André Bastos, afirmou que o objetivo da rede social é ouvir a opinião da população sobre todos os assuntos. Segundo ele, à medida que a quantidade de usuários for crescendo, essas respostas terão que ser ouvidas e respeitadas por quem está em alguma posição de poder.
Além da garantia de neutralidade e credibilidade do conteúdo, o app também é diferente porque o usuário não sofre a interferência de anúncios enquanto usa o aplicativo. “O Quinto ainda garante a proteção e não comercialização dos dados individuais dos usuários”, completa Bruno Alves, diretor de Operações.
Por: Matheus Fazolin/Jornalista
oquinto.org