27 de setembro de 2016
Preservação – Conservação – Recuperação – Compensação
Embora pareçam semelhantes para muita gente, estes conceitos ambientais são discutidos há muito tempo e formam correntes ideológicas distintas no que diz respeito à relação do Homem com a Natureza.
Preservação: Defesa de que que as áreas naturais não devem sofrer interferência da ação humana. Proteção da Natureza, independentemente do interesse utilitário e do valor econômico que possa conter.
Corrente Preservacionista – Aborda a proteção da Natureza independentemente de seu valor econômico e/ou utilitário, apontando o homem como o causador da quebra desse “equilíbrio”. De caráter explicitamente protetor, propõe a criação de santuários, intocáveis, sem sofrer interferências relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação.
Conservação: Possibilidade de manejo sustentável dos recursos naturais. A participação humana precisa ser de harmonia e sempre com intuito de proteção.
Corrente Conservacionista – Contempla o amor à Natureza, mas aliado ao seu uso racional e manejo criterioso pela nossa espécie, executando um papel de gestor e parte integrante do processo. O pensamento conservacionista caracteriza a maioria dos movimentos ambientalistas, e é alicerce de políticas de desenvolvimento sustentável, que são aquelas que buscam um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida hoje, mas que não destrua os recursos necessários às gerações futuras.
Recuperação: Ações para que uma área degradada seja recuperada, criando um ambiente com características naturais, estruturais e funcionais próximas ao que era originalmente.
Trata-se de fazer com que a área degradada seja recuperada e retorne na forma que estava antes da atividade ser iniciada.