Em 2050, seremos 9 bilhões de pessoas no mundo. Para que lá possamos garantir condições básicas vitais e ambientais, com acesso à biodiversidade, água e clima, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) defende um outro caminho para o crescimento econômico que não seja através dessa super exploração desenfreada de recursos naturais e poluição do planeta.
Dá a isso o nome de “dissociação”. O fato é: não há como estimular o consumo anual de 30 toneladas de recursos per capita, como atualmente é nos países desenvolvidos, nem para a atual população do mundo. Além de insustentável, porque os recursos são finitos e cada vez mais escassos, esse tipo de crescimento gera muito lixo e poluição.
Para acelerar tal dissociação, são necessárias mudanças profundas nas políticas governamentais, no modo de operação corporativo e nosso padrão de consumo individual. Menos é mais. O uso eficiente de recursos e um consumo mais saudável são a base dessa virada.